Reavivados por Sua Palavra


AMÓS 1 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
11 de junho de 2024, 0:45
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O ministério profético de Amós pode ser resumido e compreendido através do significado de seu nome: “sobrecarregado” ou “portador de cargas”. Em meio a um tempo de falsos profetas, pagos para falar o que o povo gostaria de ouvir, Amós teve de suportar o peso de uma mensagem dura a um povo adormecido pela paz e pela prosperidade. Seu trabalho, contudo, não foi restrito apenas a Israel, mas às demais nações que, mesmo tendo testemunhado por muitos anos o poder de Deus, se negavam a reconhecê-lo. Como um leão, o Senhor rugia de Sião a fim de ser ouvido em terras longínquas. Não haveria desculpas para as nações que se recusassem a ouvi-Lo. Como voz profética, Amós declarou as palavras do Senhor a oito nações, sendo Israel o foco principal de sua pregação.

Percebam que todos os juízos divinos são declarados em resposta a pecados contra a vida. Escravidão opressora, falta de caridade, quebra “da aliança de irmãos” (v.9), homicídios, crimes hediondos compõem a lista das abominações cometidas por aqueles povos em uma completa contradição às leis de Deus. Mas Amós não encontraria maior resistência à sua mensagem e nem maiores pecados nas nações pagãs, do que entre os filhos de Israel. Apesar de pertencer ao Reino do Sul, ele deveria ter um ministério mais ativo no Reino do Norte. E seus oráculos deveriam permanecer como um “despertador” mundial a todas as gerações. Um lembrete constante de que o Senhor faz justiça na Terra e delega à Sua igreja a responsabilidade de advertir o mundo: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo” (Ap.14:7), ainda que esta não seja a mensagem mais atraente de se ouvir e nem a mais fácil e popular de se declarar.

De fato, estamos vivendo em uma época singular. Quando o mundo ostentava um período de suposta prosperidade e paz, a situação nos países em conflito civil se agravou, eclodindo em forma de filas crescentes e intermináveis de refugiados nas fronteiras de países vizinhos, em busca de asilo político. De repente, inúmeras catástrofes naturais transformaram o cenário de cidades inteiras e até de áreas equivalentes ao território de nações, em completa devastação. Uma série de manifestações a respeito das condições climáticas tem reunido os principais líderes mundiais em portas abertas e fechadas a respeito de implementar estratégias para conter o relógio apocalíptico da natureza. Foi quando todos nós fomos pegos de surpresa por um vírus que matou homens e até animais, causando um caos na saúde pública, na economia e nos relacionamentos. O distanciamento e isolamento sociais podem até ter ajudado a conter o avanço do vírus, mas também foram fatores inquestionáveis para o crescimento de doenças emocionais.

Quando no dia 10 de setembro de 2020 o céu da Califórnia tomou um aspecto alaranjado e denso nas horas que deveriam ser as mais claras do dia, foi constatado que a maior parte da população foi tomada por um sentimento de pavor. A impressão que tiveram foi de um iminente apocalipse e que nem as melhores imagens registradas podem descrever o cenário de horror que foi aquele dia. Diante de notícias como estas e dentre outras que confirmam o cenário profético que aponta para o breve retorno de Cristo, como povo de Deus dos últimos dias não podemos nos acomodar e nem tampouco nos desesperar dada a atual conjuntura. Foi-nos dito: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lc.21:28).

Como o Senhor rugiu a Sua mensagem profética de Sião, Ele deseja usar a Sua igreja hoje com uma mensagem que para muitos pode até parecer dura e difícil de ouvir, mas que é necessária e salvífica. “Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem” (Pv.3:12). Foi à Sua última igreja que Ele declarou a Sua indignação, mas também foi a ela que declarou o Seu amor: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, Comigo” (Ap.3:19-20).

Há uma obra a ser realizada com urgência. E ela deve começar em nosso coração. Permita que o Espírito Santo te convença “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo.16:8) e mediante o conhecimento que salva e liberta, “a vossa tristeza se converterá em alegria. […] O vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar” (Jo.16:20 e 22), pois você estará bem certo de que “ainda dentro de pouco tempo, Aquele que vem virá e não tardará” (Hb.10:37). Amós proclamou ao mundo de sua época o “assim diz o Senhor”. Estamos nós dispostos a fazer o mesmo hoje?

Santo Deus, como a partir de Jerusalém a Tua voz se ergueu às demais nações, que, hoje, a partir do Teu remanescente, a Tua voz seja ouvida em toda a Terra. Lançamos sobre Cristo todas as nossas cargas e confiamos de que Ele nos concederá o Seu jugo suave e o Seu fardo leve. Porque sabemos que andar no caminho estreito requer de nós decisões e atitudes que acabam despertando a ira do inimigo, mas também sabemos e cremos que Jesus está sempre conosco suavizando as nossas dores e sustentando-nos por Seu poder e graça. Graças Te damos, Senhor! Ajuda-nos a sermos atalaias da Tua verdade, ainda que incompreendidos e perseguidos! E ainda que todos os castelos da Terra sejam destruídos, há um Palácio no céu preparado para nós e nós confiamos em Tuas promessas. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, remanescente dos últimos dias!

Rosana Garcia Barros

#Amós1 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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